11.3.16

Lições

Celso de Almeida Jr.


Publicado no Blog Ubatuba Víbora
Coluna do Celsinho
11 de março de 2016

Em 1985, há exatos 31 anos, Mikhail Gorbachev era eleito Secretário Geral do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética, iniciando reformas com a Glasnost e a Perestroika.
A primeira indicava a transparência do poder, pavimentando a liberalização política.
A segunda apontava para a reestruturação econômica.
Esse conjunto de ações - sem esta intenção - colaborou para o fim da URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, garantindo a implantação da economia de mercado.
Foi um período vibrante.
Eu, beirando os 20 anos de idade, assistia aquilo admirado, testemunhando a derrocada do modelo comunista.
Impossível esquecer as palavras de Ronald Reagan, Presidente dos Estados Unidos, pronunciadas em Berlim, em 1987:
"Damos as boas-vindas à mudança e à abertura, pois acreditamos que liberdade e segurança caminham juntas, que o progresso da liberdade humana só pode reforçar a causa da paz no mundo. Há um sinal de que os soviéticos podem fazer que seria inconfundível, que faria avançar dramaticamente a causa da liberdade e da paz. Secretário Geral Gorbachev, se você procura a paz, se você procura prosperidade para a União Soviética e a Europa Oriental, se você procura a liberalização, venha aqui para este portão. Sr. Gorbachev, abra o portão. Sr. Gorbachev, derrube esse muro!"
Sensacional!!
Aliás, Reagan, Thatcher, Gorbachev e o Papa João Paulo II compuseram uma força devastadora, ajudando o leste europeu a desgarrar do comunismo e suas mazelas.
Finalmente, em 1989, veio a queda do muro de Berlim e uma avalanche de acontecimentos encerrou o ciclo soviético em 1991.
O modelo comunista não vingou.
A experiência intensa vivida pela URSS provou isso.
Não custa, portanto, estudar todo o período, desde a revolução russa de 1917 até o fim do poder soviético.
São muitas as lições extraídas desta pesquisa.
Basta ler, conferir, esmiuçar os fatos, os personagens, os desdobramentos, os sofrimentos.
Com visão crítica e boa dose de bom senso logo se percebe que tentar ressuscitar tal modelo não é salutar. 
Infelizmente, em alguns pontos do planeta, há teimosos que ainda insistem nesta ideia.
Alguns, muito habilidosos, seduzem mentes jovens e ingênuas para embarcar nessa canoa.
Prezado leitor, querida leitora...
Como se vê, temos muito a aprender com a história.
Por isso, a prudência indica: 
Sempre alerta!!!

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