14.2.14

Biblioteca Hans Staden

Celso de Almeida Jr.


Publicado no Blog Ubatuba Víbora
Coluna do Celsinho
14 de fevereiro de 2014

Em 1989, com uma doação de parte do acervo do professor e advogado Arnaldo Chieus, iniciávamos a organização da Biblioteca Hans Staden, no Colégio Dominique.
Juntava, também, todos os livros de minha prateleira, muitos ainda com carinhosas dedicatórias do vovô Aldo.
Hans Staden, o nome escolhido, foi homenagem ao viajante alemão autor de "Duas viagens ao Brasil", publicado originalmente em 1557, em Marburgo, Alemanha, sendo o primeiro livro em todo o mundo a retratar as nossas terras.
Sobre ele, declarou Monteiro Lobato:
"Não há documento mais precioso relativo à terra brasileira em seus primórdios do que as memórias de Hans Staden (...) Obra de valor inestimável que deveria andar no conhecimento de todos brasileiros (...) uma obra que até nas escolas devia entrar, pois nenhuma daria melhor aos nossos meninos a sensação do Brasil menino."
Com esta referência, fomos estruturando nossa biblioteca, criando programas de incentivo à leitura, conseguindo doações, prateleiras, ampliando o espaço.
No final dos anos 90, quando o colégio transferiu suas instalações para o Jardim Carolina, convidamos a bibliotecária Celina Muniz de Souza para iniciar a classificação do acervo.
A contribuição deixada pela saudosa Dona Celina foi fundamental para garantir a definitiva organização da biblioteca.
Hoje, sob o comando do professor Júlio Madarasz, beiramos 8000 volumes, o maior acervo classificado entre as escolas particulares de Ubatuba.
Atualmente a Biblioteca Hans Staden é mantida pelo braço cultural do Colégio Dominique, o Instituto Salerno-Chieus, entidade que tem como Secretário Executivo o jornalista e ex-prefeito de Ubatuba Celso Teixeira Leite, um entusiasta e incentivador de atividades culturais.
E, sob o comando do instituto, para comemorar os 25 anos de fundação da biblioteca, foi elaborado um amplo calendário de atividades, buscando mobilizar a comunidade escolar.
Pois é, meus amigos...
Passados vinte e cinco anos, ao lembrar dos primeiros passos, fica a certeza de que estamos no bom caminho.
Conquistando mais livros.
Valorizando e estimulando a leitura, a cultura.

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