Publicado no Blog Ubatuba Víbora
Coluna do Celsinho
2 de novembro de 2012
Algumas semanas após a eleição, a poeira já não é tão densa.
Assentou bastante.
No meu entender, o suficiente para permitir tocar num assunto delicado, sem polemizar.
Deliberadamente, uma das candidaturas dizia ter o apoio do Todo Poderoso.
Assim, focou em Romanos 8:31:
"Se Deus é por nós, quem será contra nós?"
Pois é...
Política com religião resulta confusão.
Teria o Pai escolhido o lado errado?
Não creio.
Apesar da infalibilidade, seguramente o Criador não tem interesse nestas questões menores.
Tem mais o que fazer.
E, não escolheria um lado, sendo que todos são filhos amados.
Generoso, torce pela vitória coletiva.
Penso assim.
Apesar de propor o tema, eu, sinceramente, não sou o mais indicado para interpretar sinalizações divinas.
Tenho pouco contato com o Criador, só o incomodando em situações limite.
Tenho pouco contato com o Criador, só o incomodando em situações limite.
Vamos imaginar, porém, que os filhos traduziram o sentimento do Pai.
Teríamos, aí, um sinal claro de que não é boa opção se autoproclamar escolhido por Ele.
Não que o apoio não seja interessante; muito pelo contrário.
É que existem mecanismos imperceptíveis, imponderáveis, que comandam o pensamento coletivo.
E este, ao que tudo indica, não aprecia donos da verdade.
Não perdoa quem se apodera de conceitos nitidamente de domínio público.
Assim, penso ser esta uma explicação mais racional.
Mas, para não gerar discórdia, devo uma afirmativa ao inabalável leitor de fé.
O responsável pelo resultado final sabe-se quem foi: Deus.
Luiz Ramalho
Amelinha
