24.12.12

Papo com Tato

Celso de Almeida Jr.


Publicado no Blog Ubatuba Víbora 
Coluna do Celsinho 
1 de abril de 2011

Há uma semana, tomei um café com o Tato, do Partido Trabalhista Brasileiro. 
Comi um quindim. 
É o amarelo que me persegue. 
Não bastasse ser a cor da escola, caracteriza o doce preferido. 
Percebo a generosidade do Tato. 
Extremamente respeitoso, procura, com todo zelo, reintegrar-me ao PTB. 
Quando estive filiado, na década de 80, estava sob o comando do querido Joanilson Serpa que, literalmente, carregava o partido no porta malas de seu carro... 
Joanilson fortaleceu a legenda lançando a candidatura de Nadim Kayat a prefeito e elegendo três vereadores em 1988: Maria do Carmo, Douglas Incao e Othon Carneiro. 
Hoje, Tato além de comandar democraticamente o diretório municipal - cuja bem organizada sede simboliza uma homenagem a todos que contribuiram na trajetória da legenda - tem a tarefa de fortalecer o PTB em nossa região. 
Tato e sua equipe deram ao partido uma extraordinária visibilidade, o que garante disputar o comando da prefeitura e cadeiras da câmara municipal. 
Exemplos como o do Tato merecem aplausos e incentivo, afinal são pouquíssimos empresários que encaram um desafio desta envergadura. 
Aliás, li recentemente uma bonita publicação do jornal A Cidade que relata a sua digna trajetória empresarial e política. 
É claro, portanto, que devo ajudar o Tato no que estiver ao meu alcance. 
Mas, não vou me filiar. 
Vivo um momento profissional que exige metade do tempo colaborando na gestão da escola e a outra metade em atividades fora do município. 
Sei que ele compreenderá, afinal, sabe que eu não me filiaria para aumentar o quorum mas, exclusivamente, para lutar no front. 
Assim, justifico minha não filiação com a esperança de - apesar da preferência pigmentar - não ser acusado de amarelar. 

Sítio do pica-pau amarelo
Gilberto Gil