Publicado no Blog Ubatuba Víbora
Coluna do Celsinho
11 de junho de 2010
De repente, deu uma saudade do Paulinho Verzoline.
Faz tempo que ele morreu.
Jovem...uma judiação.
Tentei entender o retorno dele ao pensamento.
Olha...
O Verzoline foi um grande cara.
Carinhoso, muito divertido.
Meio filósofo.
Poeta.
Uma caligrafia espetacular.
Nas minhas idas e vindas com a Patrícia, ele me dava uns conselhos.
Eu até achava que ele me vigiava quando das investidas no Café Concerto.
Imagine.
O Dodinho comandando um samba de primeira.
O Marlon preenchendo a mesa com cervejas - tantas - que ele recolhia nosso consumo com um engradado.
E, vez ou outra, entrava o Paulinho.
Olhar atravessado, esperando de mim um bom comportamento.
Fiz o que pude.
Hoje, vejo a esposa e a filha – queridas – encantando, completando, iluminando a minha vida.
É isso.
A lembrança tem um sabor de gratidão.
Sua sensibilidade me ajudou no bom caminho.
A confirmação inquestionável de que devemos cultivar, respeitar e aproveitar a adorável convivência de quem nos quer bem.
Afinal, quem tem um amigo...
Amigos para sempre
Jose Carreras & Sarah Brightman